terça-feira, 20 de dezembro de 2011

territórios de matrizes africanas. em Brasília/Sepir , nos dias 14 e15 de dezembro


Bom dia irmãos,
No encontro territórios de matrizes africanas. em Brasília/Sepir , nos dias 14 e15 de dezembro, tive a certeza de que estamos avançando. Merece destaque para esta iniciativa o empenho de Silvany e Nilo. Esperamos que nossas ações sejam implantadas. Teremos a oportunidade de termos atividades que resultem em acompanhamento das metas que foram tiradas do encontro.
É difícil delimitar nosso Território:
O Universo e os Orixás são todos os lugares. Fazemos parte deste imenso organismo territorial. Desta forma, nosso território está diretamente ligado ao nosso lugar de culto, ou seja toda natureza e cultura.
Um exemplo a ser seguido é Mãe Lucia de Oxum, da Paraíba, que nos ensina, com sua graciosidade, como reagir à intolerância com uma ação simples. Ela carrega em sua bolsa uma imagem de Oxum, para que seja posta em lugares públicos que teimam em promover a intolerância religiosa,quando põe símbolos cristãos em repartições publicas, ela relembra como fizemos para chegar até aqui, com muita ginga.
Proteger os povos de terreiro e seu legado é vital para a identidade desse país. A fala da Ministra Luisa Bairros vem fazer uma meia culpa do estado em lidar com povos de terreiro. Sua disposição em reverter esse quadro é visível. Tivemos a participação também da companheira Jô Brandão que falou do resultado da oficina do Maranhão e da inclusão das nossas propostas tiradas da oficina, no Plano Nacional de Cultura,
Outros ministérios como MDS, SDH, PaLmares, SCDC, SEMJ também participaram. Senti a falta da companheira Dezire do Iphan,
A presença do ouvidor da Seppir, Xango em pessoa, foi importante para frizar nossos direitos e sua responsabilidade com nosso povo. Um ouvidor jovem, como nossos jovens presentes, e atuante como Kitangy . Discutimos a 6.040/03 e pudemos notar que não consta o nome povos tradicionais de terreiro, só indígenas e quilombolas. Outra informação que nos chegou foi a frente parlamentar contra a intolerância religiosa. A Deputada do distrito federal Erika Kokai, nos convidou para participar.
Na parte da tarde tivemos pouco tempo para entender a metodologia. Esse dia serviu para que nossas colaborações, fossem dadas em depoimentos, informes e troca de conhecimento. Como andam as atuações em nossos estados? Alguns acham que é repetitivo, mas é isso que não nos deixa esquecer como o Estado foi capaz de ignorar tanto tempo a intolerância religiosa e cultural, contra os povos tradicionais de terreiros.
No segundo dia de trabalho tiramos nossas metas. Tivemos a presença da Secretária SCDC Marcia Rolenbergh , que nos informou sobre compromisso do Minc de atuar em parceria com o MEC, que vai ter ações convergentes . Esta parceria, para nós é fundamental, pois facilita a aplicação da lei 11.645/09 e o reconhecimento dos mestres do complexo cultural dos povos de terreiros. Assim será possível a capacitação de professores e alunos nesse seguimento cultural, diminuindo o pré-conceito e promovendo uma cultura de Paz .
Ao meu velho Lumumba, sua benção. Beth de Oxum, como sempre, no trabalho com prazer.
Muito bom estar com vocês povo lindo Leila dos pontos bom te ver querida.
Natureza morada dos Orixás,voduns,inkisses e encantados preserve.



Aderbal Ashogun


Coordenador da Omo Aro Cia. Cultural
Educador Ambiental de Matriz Africana
Coordenador do Programa Oku Abó Espaco Sagrado
Étino Músico de Matriz Africana
Cordenador do Ponto de Cultura Oku Abo
Comissão Nacional dos Pontos de Cultura
CNPDC GT Matriz Africana
Mestre da Cultura Gêge Nagô
Produtor Cultural

Contatos: aderbalashogun@yahoo.com.br
omoarociacultural@yahoo.com.br
Tel: (021) 3594-0172/8286-7321/7833-3271
Skipe: aderbal.ashogun

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

OKU ABÓ / BEM VINDO

ESPAÇO VIRTUAL DE REGISTRO, DIVULGAÇÃO,  DISCUSSÃO E ACOMPANHAMENTO DA OFICINA NACIONAL DE ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA PARA POVOS TRADICIONAIS DE TERREIRO.