quarta-feira, 2 de setembro de 2015

CONSELHO DE POLÍTICAS CULTURAIS DE ITABUNA EMPOSSA NOVA DIRETORIA



No próximo dia 10 de setembro o CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICAS CULTURAIS

DE ITABUNA – CMPCI, oficialmente instalado em junho deste ano, estará realizando a

Posse Oficial da sua Diretoria, que ocorrerá no Plenário da Câmara de Vereadores (Av.

Aziz Maron, prédio do Espaço Cultural Josué Brandão), as 15:00 horas.



A nova diretoria, eleita em assembleia do Conselho em 25 de agosto, compõe-se dos

seguintes nomes e respectivos cargos: Luiz Carlos Menezes Dantas (Presidente); Evaldo

Costa Batista (Secretário Geral) e Epifânio Machado Brandão Filho (Suplente).

A programação do dia do evento constará de momento oficial, com composição da mesa,

falas de autoridades e assinatura do Termo de Posse, intervenções culturais de música e poesia e, 

para finalizar, será servido o cofee break.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Nengua de Angola com Mãe Olindina



webTV Azuelar Nengua de Angola Apresentação Mametu Nangetu Convidada Mãe Olindina de Obaluaê Equipe técnica: Táta Kinamboji Duda Canto Isabela do Lago Luah Sampaio Projeto Azuelar - Instituto Nangetu Ponto de Mídia Livre Apoio: ARATRAMA rede [aparelho]-: Terreiro de Mina Estrela Guia Projeto: Diálogo em Cabana de Caboco. FCS/UFPA (Coord. Prof. João Simões e Bolsista Luah Sampaio) Projeto: Muzueri uonene kalunguê (O falador grande não tem razão). FAV e GEAM/UFPA (Coord. Prof. Arthur Leandro) UFPA-PROEX

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Nós construímos a união no Colegiado de Culturas Afro-brasileiras

Nós construímos a união no Colegiado de Culturas Afro-brasileiras

Entre 13 e 15 de dezembro os delegados estaduais que foram escolhidos representantes da sociedade civil para o Fórum Nacional Setorial de Culturas Afro-brasileiras se reuniram no Hotel Saint. Peter, em Brasília. O fórum avaliou o processo de escolha de representantes, discutiu diretrizes das políticas culturais públicas e elegeu os representantes da sociedade civil para o Colegiado de Culturas Afro-Brasileiras do CNPC/ MinC.
O Conselho Nacional de Política Cultural é um órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Cultura, que tem como atribuição propor a formulação de políticas públicas que incentivem a articulação e o debate para a realização de atividades culturais no país. Isto se dá através da atuação conjunta da esfera pública (governo) e a sociedade civil, que traz consigo representantes de cada área de atuação cultural, que contribuirão com dados a respeito do potencial e das carências de suas respectivas áreas de atuação.
Esta participação, inclusive, tem como objetivo garantir a perenidade de tais ações, para que não sejam descontinuadas com as mudanças na administração pública.
A atuação conjunta destes dois personagens (governo e sociedade civil) se dá através dos colegiados setoriais, que são compostos por representantes de cada uma das áreas de atuação cultural, distribuídos entre membros de instituições culturais públicas e privadas, de instituições de classe e de ensino, de iniciativas comunitárias e por grupos e indivíduos representativos de cada setor. Cada um possui delegados que são eleitos em fóruns estaduais, até chegar aos delegados que representarão os segmentos culturais em um patamar nacional.
A grande maioria dos delegados estaduais das Culturas Afro-brasileiras veio de Comunidades de Povos Tradicionais de Matrizes Africanas que já se conheciam de outros fóruns de discussão, o que facilitou bastante a interação do grupo e coesão na definição de metodologias e propostas.
A primeira constatação dos membros do fórum foi a ausência de representação dos estados da região Centro-Oeste, e do Distrito Federal, e também de grupos culturais importantes para a identidade étnico-racial afro-brasileira, pois não havia a representação da cultura quilombola, da capoeira, do hip-hop, entre outras ausências sentidas. E quando o representante da Fundação Cultural Palmares, Alexandre Reis, assumiu a condução dos trabalhos na mesa, foi consensual afirmar novamente o que o grupo já vinha dizendo desde o início do processo, e o grupo disse ao representante do governo que o processo de inscrição e votação de delegados estaduais que o Ministério da Cultura adotou foi excludente e que o resultado dessa exclusão se via na ausencia de uma região inteira e de vários agentes das culturas afro-brasileiras que não conseguiram vencer a exclusão digital, e esta crítica partiu de todas as delegações presentes.
Sociedade Civil reverteu a metodologia.
A coordenação dos trabalhos apresentou a metodologia proposta pelo MinC, metodologia de eleição em duas etapas,
  1. escolher conselheiros para representação de cada região presente; e
  2. escolher representantes por área de atuação.
Na avaliação dos membros do fórum, essa metodologia incentivava uma disputa que poderia criar rivalidades e fragmentar o grupo, e revertendo o processo apresentado MinC, o fórum avaliou que seria melhor buscarmos o consenso em rodas de conversas, ou seja, utilizar a metodologia da característica das culturas tradicionais afro-brasileiras para chegar a um resultado que agradasse a todos os membros da comunidade. Também se avaliou que nas regiões haviam delegados de todas as áreas de atuação cultural, e que se manteria o equilíbrio entre as quatro regionais representadas, garantindo a titularidade aos dois delgados da região sul e distribuindo as treze vagas restantes entre as outras três regionais, ficando : 5 conselheiros para a região norte, e 4 para as regiões nordeste e sudeste.
Depois de muita conversa e ponderação, o Primeiro Colegiado de Culturas Afro-brasileiras foi aclamado pelo Fórum Nacional de Culturas Afro-brasilerias com a seguinte composição:
Titulares
Nordeste
AL MARIA NEIDE MARTINS
BA LUIZ CARLOS MENEZES DANTAS
BA EDVALDO PENA DA SILVA
PE MARIA ELIZABETH SANTIAGO DE OLIVEIRA
Sudeste
MG ALEXANDRE FRANCISCO BRAGA
RJ MARCIA DORIA PEREIRA
SP JOSÉ PEDRO DA SILVA NETO
SP PAULO CÉSAR PEREIRA DE OLIVEIRA
Norte
PA ONEIDE MONTEIRO RODRIGUES
PA ARTHUR LEANDRO
PA ELIZABETH LEITE PANTOJA
PA JANETE DOS SANTOS OLIVEIRA
RO FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA
Sul
RS VALMIR FERREIRA MARTINS
RS ELZA VIEIRA DA ROSA
Suplentes
AL CLAUDIA CRISTINA REZENDE PUENTES
AL RODRIGO APARECIDO PETINATI
AL GILSON LIMA DA SILVA
BA MARIA LÚCIA GÓES BRITO
PA ALEX LEOVAN OLIVEIRA FERREIRA
PA EMANUELL DE NAZARÉ DOS SANTOS SOUZA
RJ FLAVIO HONORIO DA COSTA
RJ JANETE BUSTAMANTE DOS SANTOS
SP SANDRA REGINA CAMPOS
SP RAD ASSIS BRASIL UGARTE
Depois da aclamação, os conselheiros tomaram posse e realizaram a primeira reunião do Colegiado, e decidiram que a representação no CNPC será exercida por:
Titular Arthur Leandro (Táta Kinamboji) - PA; e
Suplente Paulo César Oliveira (Pai Paulo) – SP
Pai Paulo (suplente) e Táta Kinamboji (titular) foram os escolhidos pra representar a setorial no CNPC.
E numa demonstração de união em torno de um Colegiado forte, o Fórum encerrou as atividades fazendo os tambores soarem, com coco de umbigada e samba de roda, samba que continuou numa roda animada debaixo de uma árvore na esquina do hotel.


Foto de Isabela do Lago, gentilmente cedida para o Projeto Azuelar/ Instituto Nangetu.

Visite Rede Afrobrasileira Sociocultural em: http://redeafrobrasileira.com.br/?xg_source=msg_mes_network

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Relatório Representação Nordeste/Comissão Nacional de Povos Tradicionais de Terreiro/CNPTdT


Relatório Representação Nordeste/Comissão Nacional de Povos Tradicionais de Terreiro/CNPTdT

Reunião da Comissão Nacional de Povos Tradicionais de Terreiros
29 e 30 de maio de 2012

Local: SCS Quadra 09 - Lote C - Torre "B" 9º Andar  Ed.Parque da Cidade Corporat

A reunião foi solicitada pela CNPTdT, através do OFÍCIO Nº 01/2012/CNPTdT/MinC  com a finalidade de realizar a avaliação  da OFICINA NACIONAL DE ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA PARA POVOS TRADICIONAIS DE TERREIRO (Maranhão, 27 a 30 de novembro/2011), assim como discutir a continuação das atividades da CNPTdT junto ao MinC e ao Governo Federal. Contemplou a presença de Representantes de tod@s as regiões do Brasil, sendo:
Região Norte: Mam’etu Nangetu
Região Nordeste: Mãe Venina, Pai Lula e Maristela Tomáz
Região Sudeste: Aderbal Ashogun, Pai Paulo e Mãe Márcia
Região Sul: Babá Diba
Região Centro-Oeste: Pai Joel D’Oxalá
E, ainda com a presença de:
Vanda Machado: Consultora/MinC/Oficina Povos de Terreiro
Aderbal Ashogun fez as saudações aos Ancestrais e Orixás, pedindo a bença para aquele espaço e para a cabeças das pessoas ali presentes.
Na abertura, tivemos a fala da Srª Ione Carvalho, Diretora de acesso à cultura e Cidadania/SCC, que nos deu as boas vindas, falou da importância da participação social, do uso do Governo pela sociedade e da independência das instituições da sociedade civil.
Na sequência, a fala do Sr Pedro Domingues, Coordenador Geral de Cultura e Cidadania, que “provocou” a discussão sobre “Representatividade” e “legitimidade”da CNPTdT, sobre o papel e o esforço da SCC quanto a integração dos discursos institucionais (na visão do MinC), mas falou principalmente de tarefas acima da capacidade da Secretaria.
Jô Brandão, Coordenadora da Oficina do Maranhão, Apresenta e aprova a PAUTA DA REUNIÃO, com a  inclusão da Pauta sobre a regulamentação dos mecanismos de consulta previstos na Convenção 169 da Organização Internacional do trabalho/OIT 169, Portaria nº 35, de 27 de janeiro de 2012, sinalizando que a pauta segue as solicitações do Ofício da CNPTdT e buscou conciliar estas com as agendas dos parceiros institucionais.

Pauta:pProcesso eleitoral dos  Colegiados e do Conselho Nacional de Políticas Culturais/CNPC
Participação: Maria Helena Signorelli – coordenadora geral do CNPC
A Srª Maria Helena nos relatou sobre o seu objetivo em dar encaminhamento aos atos do CNPC, articulando e divulgando as eleições dos Representantes da Sociedade Civil para o CNPC, com prazo até 24/06/2012, segundo ainda a Srª Maria Helena, a Plataforma Virtual permitirá que um maior número de pessoas participem do processo.
Obs: Na prática, o processo de inscrição é complexo e exige um conhecimento de informática acima da média do público alvo que se pretende atingir. Os agentes e Gestores Culturais estão desinformados e desmobilizados. Mas, isso ficará evidente, ou não,  com os números oficiais. O processo de julgamento das candidaturas e da própria eleição nos colegiados setoriais é obscuro e sem transparência para mim, ainda.
Todas as informações necessárias à inscrição de eleitores e candidatos estão no site do MinC ELEIÇÃO DOS COLEGIADOS SETORIAS E DO CONSELHO NACIONAL DO CNPC

Pauta: Rio + 20
Participação: Antonia Rangel – Coordenadora geral de mobilização e articulaçao de redes/SCC   
Foram apresentados pela Coordenadora  uma série de eventos e ATIVIDADES DO MinC NA RIO + 20 , assim como os debates virtuais das DESCONFERÊNCIAS
 Participação: Aderbal Ashogun – Coordenador do encontro afro ambiental na Cúpula dos Povos
Aderbal apresentou um histórico do GT Povos de Terreiro, passando desde a II CNC até o momento atual e da constatação da exclusão dos Povos Tradicionais de Terreiro das políticas públicas. Falou também do apoio governamental para as “KING ONGs e da ausência de apoio para Pontos de Cultura e Povos de Terreiro na atividade proposta para a Cúpula dos Povos.
Apresentou  a organização da atividade pensada e criada colaborativamente e voluntariamente, com coragem e sem garantia de recursos, para promover à discussão política e a visibilidade mundial aos Povos Tradicionais de Terreiro e aos Pontos de Cultura  do Brasil na Cúpula dos Povos, na Rio + 20.
“Não somos a Cúpula, somos os Povos!”


Pauta: Articulação institucional da Comissão de Povos Tradicionais de Terreiros
Institucionalidade – mobilização e articulação – representatividade comunicação em rede e interna.
Participação: Jô Brandão –  Coordenadora/SCC
Nos foi relembrado pela Jô que a Portaria que nomeia essa Comissão expirou e a finalidade para a qual ela foi criada também, assim sendo, o Governo sai da Comissão, que passa a ser formada unicamente pela Sociedade Civil e é preciso que a Comissão discuta e decida formato, processo de articulação, nomeclatura, ampliação da representatividade, e, ainda instrumentos de Comunicação institucional interno e externo.
A Comissão resolveu reunir-se em separado, no final do expedienteprevisto, onde decidiu:
1 Manter o formato atual, ir adicionando parcerias e outros atores e agentes sociais na medida em que essas parcerias se estabeleçam. Para tanto, o Conselho Nacional de Juventude foi convidado a ter um representante junto a essa Comissão, devido ao diálogo estabelecido na Oficina do Maranhão e a importância da contribuição dos Jovens de Terreiro neste Fórum.
2  O instrumento do Governo que reconhece essa Comissão enquanto Sociedade Civil Organizada reivindicando o direito de continuar a acompanhar o processo histórico deflagrado pelos membros desse GT de implementação de políticas públicas para os Povos Tradicionais de Terreiro deve ser  uma portaria ou outro instrumento similar com prazo indeterminado, tendo como objetivo possibilitar a sociedade civil de fazer o controle social a luz do PPA, para as propostas da Oficina , de outras auscultas aos Povos Tradicionais, da legislação vigente e dos tratados e convenções nacionais e internacionais dos quais o Brasil é signatário.
Vale ressaltar que essa portaria não nos legitima (pois entendemos que quem legitima a CNPTdT são seus pares), mas esse documento oferece respaldo jurídico e político para o diálogo institucional dos membros da CNPTdT nos seus Estados e Municípios.
Essa Comissão não substitui nem se sobrepõe aos Colegiados setorias do CNPC, nem dos Colegiados Setoriais dos Conselhos Estaduais de Cultura, nem dos outros Fóruns e instâncias de discussão político cultural, ele vem justamente suprir a ausência de espaço político propositivo que busque a integração de políticas, Orgãos do Governo Federal, de agentes, gestores e instituições culturais dos Povos Tradicionais de Terreiro. Pois até hj ainda não temos nada garantido para o nosso Povo...
Ficou decidido a criação de um GT Inter ministerial, para o qual serão estudadas e apresentadas mais informações, por parte do MinC, e, um plano de trabalho da CNPTdT em parceria com a Fundação Cultural Palmares, onde queremos discutir e realizar a gestão compartilhada e o controle social.
3 Não é a cultura a a única pasta responsável pela implementação de políticas públicas para Povos de Terreiro, mas é a cultura que com a sua transversalidade permite o diálogo com as outras, promovendo a Cidadania e a Inclusão sócio/cultural. Entendemos a Cultura como promotora do progresso do ser humano e foi pela cultura que chegamos até aqui!
As ações da SEPPIR e da Fundação Palmares não alcançam nossas comunidades, os recursos financeiros e humanos destas instituições são insuficientes, a política de editais não é a mais apropriada para 99% do nosso Povo. Políticas que realizem o mapeamento, a institucionalização, garantam e facilitem o acesso aos direitosconquistados( de isenção de impostos, por exemplo) e regularização fundiária dos espaços sagrados continuam  ignorados pelo Estado Brasileiro.


Pauta: Proposta de publicação com os resultados da Oficina Nacional de Elaboração de Políticas Públicas de Cultura Para Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiros para análise e aprovação.                                                                                                                                        
Participação: Vanda Machado/consultora’
“A Comissão perdeu a inocência e  agora exercita a adultez!                                                                           VANDA M”
Foi mediado pela Consultora uma discussão sobre a publicação Oficial da Oficina Nacional do Maranhão, ficou decidido que esta deve conter:
Um texto da CNPTdT, contendo histórico e espectativas
Quem escreve? CNPTdT    Responsável: Pai Lula      Prazo: Não definido, ainda.

Pauta: O processo de regulamentação dos mecanismos de consulta previstos na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho/OIT.  Portaria nº 35, de 27 de janeiro de 2012.
Participação: thiago Garcia - Assessor da Secretaria Nacional de articulação Social/Secretaria da Presidência da República
Apresentação PPT:
Pauta: Avaliação da Oficina Nacional de Elaboração de Políticas Públicas de Cultura Para Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiros
Participação: Marcia Rollemberg – Secretária de Cidadania Cultural
Representante da Fundação Cultural Palmares
Representante do IPHAN
Representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial-
SEPPIR

APRESENTAÇÃO PPT:

Pauta: Apresentação dos resultados dos Gts da Oficina Nacional de Elaboração de Políticas Públicas de Cultura Para Povos Tradicionais de Terreiros e encaminhamentos - SCC
Participação:Marcia Rollemberg – Secretária de Cidadania Cultural
Representante da Fundação Cultural Palmares
Representante do IPHAN
Representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial-
SEPPIR
Obs:  A Comissão ficou decepcionada em não ter sido apresentado nenhum desenho de política pública para as Comunidades Tradicionais de Terreiro, nem no âmbito do MinC  nem da SEPPIR. Foram apresentadas apenas ações transversais, editais pontuais e “possibilidade” de participação em Programas do Governo, que sabemos, não alcança nossas comunidades mais carentes (a maioria) e  nem são políticas públicas específicas para os Povos Tradicionais de Terreiro, são meros instrumentos, que já conhecemos e sabemos, não nos contempla. As questões prioritárias referentes ao Desrespeito religioso, a Comunicação e ao Mapeamento continuam sem resposta e sem definição.

Pauta: Apresentação dos resultados do Seminário: povos tradicionais de terreiros – territórios das matrizes africanas no Brasil - SEPPIR
Participação:Marcia Rollemberg – Secretária de Cidadania Cultural
Representante da Fundação Cultural Palmares
Representante do IPHAN
Representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Obs:  A Comissão ficou decepcionada em não ter sido apresentada na avaliação nenhum desenho de política pública para as Comunidades Tradicionais de Terreiro, nem no âmbito do MinC  nem da SEPPIR. Foram apresentadas apenas ações transversais, editais pontuais e “possibilidade” de participação em Programas do Governo, que sabemos, não alcança nossas comunidades mais carentes (a maioria) e  nem são políticas públicas específicas para os Povos Tradicionais de Terreiro, são meros instrumentos, que já conhecemos e sabemos, não nos contempla. As questões referentes ao Desrespeito religioso, a Comunicação e ao Mapeamento continuam sem resposta e sem definição.

Obs: Agradeci em meu nome e em nome das pessoas a que represento a Secretária Márcia Rollemberg por ter assumido essa tarefa, assim que assumiu a pasta, permitindo que hj tenhamos ao menos uma ausculta do MinC e da SEPPIR para nortear nossas demandas coletivas.
Agradeci a Jô brandão pela paciência e pela perseverança, mas principalmente pelo respeito.
Agradeci a Comissão Nacional pela garra e pela companhia nestes quase 03 anos de parceria, saliento que embora nossos esforços ainda não tenham surtido os efeitos desejados, confio que estamos no caminho, construindo esses degraus com nosso esforço e sacrifício, aprendendo a lidar com essa engrenagem bruta e desumana que é o Estado, conhecendo nossas limitações e nossas potencialidades.

ALBUM DE FOTOS da Reunião Povos de Terreiro/SCC 29 e 30 de maio de 2012

           (...) Todos mestiços, pobres e paisanos - Nosso POVO (...)
             Jorge AMAD0 - Menino Grapiuna em Tendas dos Milagres             
                               
Aos que lutam
(anônimo)
            Há homens que lutam alguns dias
            Há mulheres que lutam alguns dias
            Estes são bons
            Há homens que lutam alguns anos
            Há mulheres que lutam alguns anos
            Estes são excelentes
            Há homens que lutam toda a vida
            Há mulheres que lutam toda a vida
            Estes são imprescindíveis.
            Há homens que não lutam nunca
            Há mulheres que não lutam nunca
          “Há mortos e mortas”
            Estes são descartáveis
      Eu saúdo em nome de Xangô/Iansã os que não deixam de lutar. Que os Deuses da Justiça e do Amor os amparem em suas lutas e que eles sejam vitoriosos hoje e sempre, em qualquer “arena” que combatam.
 Bem-aventurados os que lutam em nome da Justiça e do amor e que não tréguas a injustiça, a intolerância, ao preconceito e a opressão, porque, em verdade, eles são os príncipes da Paz. Miki i bravos guerreiros        
Avante em direção a vitória final,quando construiremos,juntos, um mundo de paz amor, justiça e liberdade
Itabuna-BA 13 de junho de 2012
Lula Dantas

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

territórios de matrizes africanas. em Brasília/Sepir , nos dias 14 e15 de dezembro


Bom dia irmãos,
No encontro territórios de matrizes africanas. em Brasília/Sepir , nos dias 14 e15 de dezembro, tive a certeza de que estamos avançando. Merece destaque para esta iniciativa o empenho de Silvany e Nilo. Esperamos que nossas ações sejam implantadas. Teremos a oportunidade de termos atividades que resultem em acompanhamento das metas que foram tiradas do encontro.
É difícil delimitar nosso Território:
O Universo e os Orixás são todos os lugares. Fazemos parte deste imenso organismo territorial. Desta forma, nosso território está diretamente ligado ao nosso lugar de culto, ou seja toda natureza e cultura.
Um exemplo a ser seguido é Mãe Lucia de Oxum, da Paraíba, que nos ensina, com sua graciosidade, como reagir à intolerância com uma ação simples. Ela carrega em sua bolsa uma imagem de Oxum, para que seja posta em lugares públicos que teimam em promover a intolerância religiosa,quando põe símbolos cristãos em repartições publicas, ela relembra como fizemos para chegar até aqui, com muita ginga.
Proteger os povos de terreiro e seu legado é vital para a identidade desse país. A fala da Ministra Luisa Bairros vem fazer uma meia culpa do estado em lidar com povos de terreiro. Sua disposição em reverter esse quadro é visível. Tivemos a participação também da companheira Jô Brandão que falou do resultado da oficina do Maranhão e da inclusão das nossas propostas tiradas da oficina, no Plano Nacional de Cultura,
Outros ministérios como MDS, SDH, PaLmares, SCDC, SEMJ também participaram. Senti a falta da companheira Dezire do Iphan,
A presença do ouvidor da Seppir, Xango em pessoa, foi importante para frizar nossos direitos e sua responsabilidade com nosso povo. Um ouvidor jovem, como nossos jovens presentes, e atuante como Kitangy . Discutimos a 6.040/03 e pudemos notar que não consta o nome povos tradicionais de terreiro, só indígenas e quilombolas. Outra informação que nos chegou foi a frente parlamentar contra a intolerância religiosa. A Deputada do distrito federal Erika Kokai, nos convidou para participar.
Na parte da tarde tivemos pouco tempo para entender a metodologia. Esse dia serviu para que nossas colaborações, fossem dadas em depoimentos, informes e troca de conhecimento. Como andam as atuações em nossos estados? Alguns acham que é repetitivo, mas é isso que não nos deixa esquecer como o Estado foi capaz de ignorar tanto tempo a intolerância religiosa e cultural, contra os povos tradicionais de terreiros.
No segundo dia de trabalho tiramos nossas metas. Tivemos a presença da Secretária SCDC Marcia Rolenbergh , que nos informou sobre compromisso do Minc de atuar em parceria com o MEC, que vai ter ações convergentes . Esta parceria, para nós é fundamental, pois facilita a aplicação da lei 11.645/09 e o reconhecimento dos mestres do complexo cultural dos povos de terreiros. Assim será possível a capacitação de professores e alunos nesse seguimento cultural, diminuindo o pré-conceito e promovendo uma cultura de Paz .
Ao meu velho Lumumba, sua benção. Beth de Oxum, como sempre, no trabalho com prazer.
Muito bom estar com vocês povo lindo Leila dos pontos bom te ver querida.
Natureza morada dos Orixás,voduns,inkisses e encantados preserve.



Aderbal Ashogun


Coordenador da Omo Aro Cia. Cultural
Educador Ambiental de Matriz Africana
Coordenador do Programa Oku Abó Espaco Sagrado
Étino Músico de Matriz Africana
Cordenador do Ponto de Cultura Oku Abo
Comissão Nacional dos Pontos de Cultura
CNPDC GT Matriz Africana
Mestre da Cultura Gêge Nagô
Produtor Cultural

Contatos: aderbalashogun@yahoo.com.br
omoarociacultural@yahoo.com.br
Tel: (021) 3594-0172/8286-7321/7833-3271
Skipe: aderbal.ashogun